Massagem....

Pra quem não sabe, eu sou massoterapeuta, e com essa pandemia acabou defasando muito o movimento, dessa forma fui obrigado a ir ao telemarketing, trabalhar na cobrança e agora que a pandemia voltou resolvi tentar de novo na massagem conciliando horarios, é bem difícil.

Semana passada resolve entrar em contato comigo um abençoado, e logo imaginei pelo teor da conversa que viria bucha mas deixei cozinhar em banho Maria, até que hoje o ser iluminado resolve me ligar, desesperadamente, resolvi atender o dito, ia pagar em dinheiro então acabei aceitando o valor que ele di estar em mãos, já estava lá mesmo não ia perder tempo.

Massagem acabando o bendito dorme, isso é bom eu gosto, no final gosto de finalizar de modo diferente pois cada ser é um ser, o bendito aceita e resolve fazer comparação, das técnicas que ele já viu por aí, logo senti cheiro de la vem proposta, FEITO, o bendito diz que gosta da tântrica, acho que ainda não a terapêutica. 

Sai ganhando um valor que já era meio que estimado, o abençoado acabou perdendo o tempo dele, apesar de te cochilado bastante,. Mas saiu sem sua punheta básica.

E não isso não me ofende, faz eu ainda gostar mais ainda dessa área.

Tristeza

 Sei que não deveria postar sobre esse assunto, mas acho que preciso expor, principalmente por que me toquei ontem que andei reparando um ato que tenho costume de fazer.

A algum tempo eu tenho feito um ato que havia visto em algum lugar, que acredito ter sido o facebook, onde fala sobre crises de querer se ferir a pessoa utilizar elásticos, passar gelo onde querer se ferir. Mas até então nunca tinha reparado que tenho um habito principalmente depois que voltei a atuar no call-center com essa pandemia. 

Como não utilizo elástico no setor, meu caso acredito não seja causar dor, eu me peguei hoje jogando álcool em gel no pulso como se ele escorresse e depois passar nas mãos, mas não foi a primeira vez, ontem já havia feito isso, da mesma forma que já havia feito outras vezes, é prazeroso sentir esse álcool viscoso descer lentamente e sentir mesmo na sentido do tato. Agora escrevendo aqui e buscando relembrar outras vezes que tenha feito algo do gênero, me vem quando fiz o curso de maquiagem artística, onde meu pulso era quase sempre o alvo, e sempre com esse prazer da sensação da pele e muito mais novo, quando eu ganhei uma caneta, que lembrava um caneta hidrográfica, que riscava a linha do pulso que é meio funda de vermelho, como se houvesse corte, na época diria que foi chamar atenção.

Sei e entendo que isso pode ser uma tendência, mas como sou macumbeiro, espiritualista, entendo que não devemos encerrar a vida dessa forma, mas olhando minhas atitudes com relação a esse sentir sangue escorrer na pele, acredito que venha desde novo, pois qualquer tipo de machucado que haja casquinha, adoro sentir a sensação de tirar a casquinha, ver o sangue brilhar, apesar de não gostar muito de certos tipos de dores, da mesma forma como gosto de ver o sangue sair pra fazer doação ou coleta de sangue.

Hoje entendi uma coisa que nunca havia notado em mim, apesar de falar muito sobre o fim da minha vida, entendi hoje que eu amo a vida da mesma forma como amo a morte, apesar de que analisando acho que não aceitaria a morte como minha igual como a imagem mostra.